Well... estou ficando velha, isso não é legal, mas até que fazer aniversário tem o seu lado bom, mas nunca combine de fazer algo que vai ser inesquecivel, porque pode nao ser.
Esse ano eu pensei: aaah, vai ter que ser legal. Eu posso comemorar no fim de semana todo!
Sexta - 25/01
Todo mundo que iria sair, ficou down, não tinha dinheiro, não podia, só podia sair no sábado e etc.
Mas aí eu decidi sair assim mesmo e pensei que não ia ser tão legal. Chamei a unica amiga que podia ir, Rose, e fui pra Ipanema. Entre o prédio dela e a esquina, ela perdeu a bombinha de Asma e 50 reais, só nos demos conta quando voltamos pra pegar um dvd esquecido e nos deparamos com uma bombinha ao vento. Só a bombinha, é claro. Daí eu pensei: - nossa, será isso um sinal de que não é pra eu ir? Que se f***, vamos até a cerveja que ela nos espera.
Chegamos no Empório, e tinha lugar pra sentar, bom sinal, o velho careca cabeludo garçom/dono do estabelecimento estava simpático, sorrindo e entendendo mimicas, contamos até com a presença de Bob Marley e Jesus... era um milagre.
A falta do que fazer foi ótima pra rir da cara das pessoas e contar quantas vezes o Japa olhava pra Rose. Eu insisti nisso à noite toda.
Fomos até a praia, e nossa tinha muito blase e pessoas com o mesmo corte de cabelo e face, tanto lá quanto aonde a gente estava. Então, decidimos voltar, chegando lá, de repente:
_ CUIDADO! Um tubarão! ( disse um cara de índio com um sotaque italiano no portugues olhando para o pé da Rose, eu pensei: será que ele sabe o que é um tubarão?)
_ QUE??? Tubarão???
_ É, o peixe. ( Será que só eu estava achando que essa pessoa estava bebado ou realmente existe uma cantada dessas onde essa pessoa vive?)
Caímos na gargalhada, e ele conseguiu o que queria, puxar assunto. A criatura se revelou Argentino, original de Buenos Aires, mas eu ainda achava aquele accent italiano, apesar da cara dele de índio. E trouxe um amigo, original da Suécia, chamado Erik que ele queria jogar pra cima de mim. Não adiantou muito, acho que se tratando de Lais ele precisa de um pouco mais de talento pra isso. Enquanto ele jogava o seu charme para a Rose, o Erik tentava jogar o seu charme pra mim, mas se tratando de Lais ele realmente precisava de um pouco mais de talento pra isso, mas acho que se tratando de Lais agora, nem ele sendo o rei do talento.
Conversa vai e vem, o indio-argentino-accentitaliano ficou abismado de ver que eu mal olhava para a cara do seu amigo. E me perguntou porque eu não estava dando idéia pro homem mais bonito do Rio. Ele é um exagerado, e acho que nem Brad Pitt (Brad talvez) ia conseguir usar de seu talento (qualquer um) pra conquistar a minha pessoa. Eu desconversei, e o pobre Erik, sorte a dele, nao entende uma palavra em Portugues. Aquele índio era muito engraçado e o Sueco tinha uma risada tão engraçada quanto. Perguntaram a nossa idade, logo de cara o indio arregalou o olho quando se tratou de Rose: _ O que, 17?????? A partir daí eu passei a ser a garota Legal e a Rose, a Ilegal. Essa conversa durou uns 30 min. Que nem conversa foi direito, eu só conseguia rir dessas pessoas. Trocamos e-mails para rir mais disso depois e bom, a minha noite foi muito melhor do que eu pensei que seria. Voltei pra casa rindo das piadas internas minha e da Rose e no que aqueles homens pensaram que eles tinham de errado pra ser tão engraçados e nem assim conseguirem "as brasileiras".
E ainda pensando, nossa, comecei bem, amanhã vai ser bem melhor!
Continua...
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
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