Well, último dia de Carnaval, finalmente.
Não podia deixar de celebrar este momento né? não.
O Sueco das conversas de 10 minutos amigo do argentino-funnyface-italianaccent de risada engraçada mandou um e-mail dizendo que eu tinha que levar ele pra sair.
Mandei um e-mail dizendo que eu ia pra Ipanema decidir o que fazer. Mas não fui porque não ia dar tempo e eu já sabia que eu ia pra Lapa, ou seja... que feio isso.
Peguei meus trapinhos e rumei para a casa da Robert, good idea Lais, ir para o PENHÃO BOLADÃO super perifa, num reino muito muito muito distante, ficar 3 horas num ponto de ônibus enquanto passaram 29487294 mil ônibus e simplesmente me ignorarem dizendo " o que será que aquela pequena criança está fazendo sacudindo os braços no ponto de ônibus? ah, não deve ser nada, deve ser dessas especiais." Até que uma bela alma de senhora bêbada com uma fantasia indeterminada disse que quando o ônibus estivesse vindo ela ia se balançar comigo e mexer aquela grande cabeça com penas brancas. Tá, dessa vez ele parou.
E tudo isso, PARA DEPOIS, voltar para a Lapa, que é assim, á uns 5 minutos da minha casa.
Mas ok. Cheguei lá, busquei a Robert blabla, voltamos. Num ônibus com um ser (eu chamo essas coisas de ser), querendo mostrar que sim, ele tem um celular com mp3, aliás acho que nem era dele, o que é pior, era do coleguinha ao lado, e colocar nas alturas com um funk super alto nivel coisa tipo, xer... coladinha no p...., e ainda achar que estavamos adorando, apesar do meu olhar de desprezo assassino e colocar no nosso ouvido, ou seja, super legal.
Finalmente Lapa, finalmente oi.
Procurei aquela boitezinha que eu sempre vou no Carnaval, umas musiquinhas ótimas, exemplo, " dança da manivela", apesar de tão boa musica, é baratinha, e tava até de graça até 00:30, era essa mesma.
Balançamos o esqueleto litros, e enquanto isso desviando dos seres desprezíveis que CISMAM EM COLOCAR A MÃO EM MIM, já falei que isso me irrita, mas ninguém me respeita, sabe, essas pessoas... uma coisa.
Ficou calor, descemos um pouco. Demos uma volta, comprei meus cigaritos pelo preço normal dele, e fui procurar um banheiro. Um dos piores banheiros da Lapa e a gorda ainda cobrava 1 real e na porta te dava um pequeninissimo pedaço de papel higienico, que ela cortava e media os centimetros. Achei até que ela ia perguntar se era n°1 ou n° 2 pra ver quanto eu deveria usar de papel higiênico, ou coisa do tipo.
Terminei meus afazeres e enquanto saía do bar, um ser muito simpático me pediu um cigarro, eu disse: não, paguei muito caro por eles ( mentiroooooooosaaa). Então ele disse que comprava esse UM e me perguntou quanto, eu respondi: - Um real! Era óbvio que eu tinha que recuperar o meu dinheiro gasto naquele banheiro que nem direito á papel higiênico você tem e que a descarga é uma cordinha nojenta e asquerosa pela metade que você tem que escalar pra alcançar.
Ele topou! Que idiota.
Ok, orçamento bom para início da noite, fomos procurar algo pra comer.
Enquanto isso, diversos seres vinham em nossa direção, colocando A MÃO EM MIM ( concentra Lais), e nossa tática muito boa agora, já adotei, é se fingir de gringas o que não é muito difícil com esse bronzeado todo, pra zunir com esses seres pra bem longe. Sexta-feira eu era Russa e hoje eu era Inglesa. A Robert era da Ucrânia (?). Ah, que divertido, que idiotas.
Ok, achamos milho, a Roberta quis milho. Achamos o milho e um grupo de seres com aquele accent que vieram em nossa direção admirados com o milho, essas pessoas se admiram com qualquer coisa, mais que eu com a bola de lã. E admiração era como conseguiamos comer em linha, mas o milho É EM LINHA. Tá, sem perder tempo explicando como funciona um milho, por favor.
E conversa vai, no começo eu só entendia algumas palavras, mas depois peguei o jeito do accent, muito tempo depois. E um perguntava se eu preferia U2 or Queen, e eu entendi Eu e a Roberta (U2) are queen! HAHAHAHAHAHAHA Ai, que coisa. Por isso que esse pobre coitado de nome que eu desconheço agora, resolveu conversar com a mulher esquisita e feia da caipirinha, ela tambem não entende nada, menos ainda, então não ia falar, e ele ia levar pra casa, so...
Aí o Thom, Thomas, whatever e um outro muito indian-face, pediram pra gente leva-los em um lugar pra dançar. Ok, levamos pra onde a gente estava, muito do gueto o lugar tocando Madonna, Spice, Xuxa e afins.
Na hora de pagar a entrada, o ser cismou que ia pagar, eu disse que não, que eu tinha dinheiro, que não precisava, que blabla, mas ele insistiu, enfiou o dinheiro na mão da mulher, me pagou uma bebida, me ofereceu diversas, mas é claro, eu tenho educação não aceitei.
Balançamos mais o esqueleto e um ser me viu conversando com eles e veio falar comigo em inglês sei lá o que que eu não ouvi, e ficou ali onde não foi chamado, mas até que coitado, tinha até um ar simpático. Depois me pediu pra tirar uma foto com ele (?), mas agora me restou uma duvida. Ele era turista e me achou com uma cara simpática e oi, uma foto? ou ele era daqui e me achou com cara de turista? porque com esse bronzeado do verão e esse molejo todo sensual, não é muito dificil.
E vieram outros seres, mas dos asquerosos, e nós, meninas indefesas, fazendo sinal para os Ingleses desajeitados salvarem a gente sutilmente, mas não sei se eles sabem ser sutis, até mentiram dizendo que estavam conosco, mas nem assim os seres asquerosos se tocavam, ô povo chato, não dá pra ter um momento de paz com essas pessoas.
Mas tá, respirando e voltando á rir da cara dos Ingleses requebrando o esqueleto, até que... Sir Thomas não estava mais conseguindo se conter e começou á querer ir ao ataque... poor man.
Me puxava pra dançar, eu escapava, puxava a Robert, ela escapava, me puxava, eu escapava... e assim sucessivamente. Até que ele começou com o papo de I love you, ou seja, bêbado.
Acabou a festa, já eram quase 6 e o nosso amigo já estava de saco cheio de ser amigo, ou seja, já era hora de ir embora.
Aí eu perguntei, meu filho você tá bem? e com aquele olhar que condena muito ele respondia: yeah!! Aham. Pedi pro indian-face cuidar da pessoa. Então, pra despedir a pessoa me pediu um english hug. O que ser english hug? Bom, dei um hug que eu conheço, nice to meet you amigo, aí lá vem ele com o papo de unhappy, kiss, kiss, e tentando, o que é um abuso e a insistência não é bem-vinda pra mim. Mas até que fiquei com pena, a pessoa apresentava sérios sinais de álcool e carência. Então, eu disse pra ele que tinha muita mulher ali que só de ele ser estrangeiro, ele podia pegar fácilmente, como o amigo dele fez com a caipirinha-girl. Mas ele não entendeu, ficou de why? why? Eu acho que o because não vem ao caso.
Soooooooooo, me despedi do indian-face que no fim acabou com a minha dúvida, a mãe dele é Indiana, sabia, tava na cara, literalmente.
Fomos embora felizes, a noite tinha sido legal meeesmo, mesmo nós duas, nós fazemos a nossa diversão sozinhas, antes do álcool, depois do álcool, mas a chacoalhada do ônibus não foi muito legal pro meu belo estômago que ingeriu muito limão, açucar, gelo, pinga e chocolate naquela noite.
Mas aaaah, gostei do fim dessa era Carnavalesca anual.
Apesar da batucada quando eu quero dormir.
"Maria sapatão... sapatão... sapatão..."
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
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